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Comunicado de Imprensa25 Junho 2019Siemens SALisboa
Zero combustíveis fósseis nas ilhas Galápagos com a Siemens
O panorama energético destas ilhas está atualmente ameaçado por um abastecimento instável e de alta intensidade de CO2, baseado maioritariamente na produção de eletricidade a partir de energia térmica. Tendo em conta o seu estatuto de Património Mundial da UNESCO, o programa do governo equatoriano "Zero Combustíveis Fósseis nas Ilhas Galápagos" visa a transição completa do fornecimento de energia do arquipélago para fontes de energia renováveis.
Esta política ambiciona alcançar um consumo de energia mais eficiente, o recurso às energias eólica e solar e a substituição dos combustíveis fósseis por óleos vegetais puros. Neste sentido, está prevista a utilização como biocombustível do óleo obtido da planta indígena Jatropha Curcas, assegurado pela produção nacional existente no continente.
Fontes de energia renovável com sistema digital monitorizado à distância
Na ilha de Isabella, a Siemens instalou um sistema fotovoltaico de 952 kWp, um sistema de armazenamento de energia com base em baterias com uma potência de até 660 kW, e uma central elétrica alimentada por geradores com uma potência total de 1625 kW.
“O sistema instalado nas Galápagos é particularmente interessante para aplicações em ilhas, sejam elas ilhas físicas ou elétricas, agregando tecnologias sustentáveis e soluções que os nossos centros de competência em Portugal também têm vindo a desenvolver, não só para os Arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde, mas também para zona remotas em Angola e Moçambique, onde a eletricidade não chega pelas vias tradicionais das redes de transporte e distribuição.” disse Fernando Silva, responsável pela Smart Infrastructure da Siemens Portugal, acrescentando que “a adoção deste tipo de tecnologias permite aos nossos clientes alcançarem importantes metas ambientais de longo prazo, e fazer face a flutuações da população, o que é habitual em destinos turísticos.”
A fim de garantir um serviço efetivo no local, o sistema é monitorizado remotamente pelos Centros de Aplicação de MindSphere1 da Siemens, localizados em Munique, na Alemanha, e em Austin, no estado americano do Texas.
O projeto foi adjudicado pelo Ministério de Energia Elétrica e Energias Renováveis do Equador (MEER), e contou com o financiamento do banco de desenvolvimento estatal alemão Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), tendo a empresa Lahmeyer International sido consultora do projeto. A central elétrica é operada pela empresa de eletricidade local Elecgalapagos.
Saiba mais sobre este projeto aqui.
1 Sistema operativo aberto para a Internet das Coisas, baseado na cloud, da Siemens
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Sobre a Siemens Portugal
A Siemens está em Portugal há 113 anos empregando atualmente 2.469 profissionais. A Siemens sedeou em Portugal vários centros de competência mundiais nas áreas da energia, infraestruturas, tecnologias de informação e serviços partilhados, que exportam soluções e serviços made in Portugal para os cinco continentes. Para mais informações, visite www.siemens.pt ou https://twitter.com/SiemensPortugal
A Siemens AG (Berlim e Munique) é um grupo tecnológico global, que se destaca há mais de 170 anos pela excelência da sua engenharia, inovação, qualidade, fiabilidade e internacionalidade. A empresa está presente em todo o mundo, com enfoque especial nas áreas da produção e distribuição de energia, infraestruturas inteligentes para edifícios, sistemas de produção distribuída de energia, assim como de automação e digitalização nas indústrias de processo e transformadoras. Através da empresa Siemens Mobility, com gestão separada, fornecedor líder de soluções de mobilidade inteligente para o transporte ferroviário e rodoviário, a Siemens está a ajudar a moldar o mercado mundial de serviços de transporte de passageiros e de cargas. Através da sua posição maioritária nas empresas cotadas em bolsa Siemens Healthineers AG e Siemens Gamesa Renewable Energy, a Siemens é também um fornecedor líder mundial de tecnologia médica e de serviços de cuidados de saúde digitais, assim como de soluções “verdes” para produção de energia eólica, onshore e offshore. No ano fiscal de 2018, findo a 30 de setembro de 2018, a Siemens gerou receitas de 83 mil milhões de euros e um resultado líquido de 6,1 mil milhões de euros. No fim de setembro de 2018, a Siemens empregava mundialmente cerca de 379.000 colaboradores. Mais informações disponíveis em www.siemens.com.