Através deste projeto, que conta a história de Lisboa de uma forma inovadora ao juntar arte e tecnologia, a Siemens pretende sensibilizar para o papel determinante que a visualização de dados, em tempo real, pode ter na transformação dos centros urbanos atuais nas cidades inteligentes do futuro.
Este gémeo digital de Lisboa foi feito através de 20 tipos diferentes de dados sobre a cidade, como por exemplo, rotas de cruzeiros, estações de carregamento de veículos elétricos, ciclovias, rotas dos elétricos, hubs criativos e edifícios verdes, entre outras. Através da recolha e sobreposição destes dados sobre a topografia atual da cidade, foi possível chegar a um padrão que simboliza a cidade de Lisboa – ou seja, que é o seu gémeo digital.
O conceito do FABRIC surgiu em 2018 quando foram feitos gémeos digitais das cidades de Joanesburgo, Lagos e Nairobi. Mais recentemente, já em 2019, foi feito o mesmo para a cidade de Berlim. Na versão africana da ação foi pedido a designers de moda que interpretassem os padrões e que criassem têxteis e peças icónicas a partir dos mesmos. Já em Berlim o FABRIC da cidade foi criado numa parceria com um DJ local, que reuniu numa banda sonora os sons da cidade e refletiu a presença da Siemens na mesma.
Salomé Faria, diretora de comunicação da Siemens Portugal, explica que “Em Portugal optámos por um street artist para contar a história de Lisboa porque acreditamos que esta forma de expressão artística simboliza a cidade moderna em que Lisboa se transformou nos últimos anos, um resultado de muitas influências mas com uma expressão muito urbana, e que é por isso uma excelente forma de veicular a cor e o movimento frenético da capital que hoje temos”.
Durante os três dias do Web Summit Hélio Bray estará diariamente no espaço da Siemens onde fará uma versão digital da obra principal, que estará em exposição na zona inferior da Gare do Oriente (no acesso ao centro comercial).