A estrutura DEGREE é
baseada em seis campos de ação, que impulsionam a sustentabilidade, são
dinâmicos e evoluem continuamente. Foram estabelecidas prioridades claras e
ambições para as questões-chave do tema ESG, que estão direcionando as operações,
e também junto a clientes e fornecedores. A estrutura DEGREE aplica-se a todas
as empresas afiliadas ao Grupo Siemens, com exceção da Siemens Healthineers,
que segue um conceito de sustentabilidade afinado com os mesmos princípios,
refletindo as expectativas da Siemens como sua acionista majoritária.
“Tivemos crescimento recorde e acima dos nossos objetivos em todas as
nossas unidades de negócios. Parte disso está ligado ao contexto trazido pela
pandemia, com um aumento inédito da digitalização na vida e nos negócios”, diz Pablo Fava, CEO da Siemens, que se apresenta
pela primeira vez em
vídeo
no início do relatório, e completa, “esse conceito de empresa digital é praticamente um novo padrão no mundo
corporativo e isso vai crescer, nossos clientes necessitam de ferramentas
rastreáveis e seguras”.
Enfrentamento à
pandemia
Todos os esforços no
enfrentamento à pandemia foram cercados de protocolos de segurança e higiene e
a Siemens no Brasil encerrou 2021 com 98,8% de sua equipe com esquema vacinal completo, o maior índice
global da companhia. Em 2020, as equipes responsáveis por funções
administrativas passaram a trabalhar em sistema de home office emergencial.
Esta dinâmica foi mantida até novembro de 2021, quando começou o novo modelo
híbrido na Siemens (dois dias por semana em home office, três dias nas
localidades). A localidade industrial JundTech (em Jundiaí, São Paulo),
classificada como atividade essencial, manteve suas operações presenciais
durante os dois anos, com rigorosos padrões para evitar o contágio de
funcionários e demais colaboradores.
Inovação, descabornização
e mobilidade
A base para a inovação na Siemens é o conceito de
Tecnologia com Propósito, ou seja, desenvolver novos produtos, serviços e
soluções que atendam às necessidades da sociedade e para isso existem cinco Centros
de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. Aqui existe um Comitê de Inovação ligado
à diretoria da empresa, com abrangência para toda a organização. Em segundo e
terceiro nível, participam profissionais de média gerência e representantes de
cada área, respectivamente. Esse sistema permite capilaridade, incentivando ideias
inovadoras e possibilidade de execução, quando procedentes.
Em 2021, a Siemens incrementou sua parceria com o
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), onde também participa do IPT Open
Experience, um ecossistema de inovação que aproxima a academia, a iniciativa
privada, pesquisadores independentes e startups em busca de desenvolvimento
tecnológico.
No mesmo ano, a companhia tornou-se parceira do projeto
IASMIN (Inteligência Artificial Soluções para Manufatura Inteligente),
coordenado pelo IPT. A plataforma baseia-se em centros de excelência e busca a
pesquisa básica aplicada e a expansão das redes de pesquisa.
Por meio do
compromisso com a Science Based Targets initiative (SBTi), uma colaboração
entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o
World Resources Institute e o World Wide Fund for Nature (WWF), a Siemens
apoiou as metas de redução de 1,5ºC da temperatura global, estabelecida pelo
Acordo de Paris. Com o programa Eco Efficiency@Siemens, o objetivo é reduzir
os impactos ambientais, fortalecer a economia circular e reduzir o uso de recursos
nos negócios. Ambiciona-se também zerar as emissões das operações até 2030 (compromisso
global), no Brasil, até 2025, e na cadeia de suprimentos até 2050 (redução de
20% até 2030).
Um outro tema que
cresce vertiginosamente em termos de oportunidades é o setor de mobilidade, que
também contribui para a descarbonização. Sistemas de transporte potentes,
confiáveis e ecológicos são essenciais para uma sociedade e economia
funcionais, e os modais ferroviário e metroviário são parte importante desse
quadro. Hoje é preciso locomover-se de forma rápida e eficiente - os
passageiros esperam mais e as cidades, os operadores e a indústria devem
responder para atender a essas demandas, inclusive com sistemas que
representem menor impacto no meio ambiente. Com as soluções de automação da
Siemens Mobility, as linhas de trens e metrôs podem obter redução da ordem de
20% no consumo de energia.
Diversidade e
Responsabilidade Social
E finalizando com os temas de Equidade e Diversidade, a
Siemens pretende ter 30% de mulheres na alta gestão até 2025. Recentemente, a
Siemens foi certificada pelo governo de São Paulo com o Selo Paulista da
Diversidade, por contribuir para a transformação da sociedade a partir da maior
conscientização no ambiente de trabalho em relação à diversidade e inclusão. O
reconhecimento chega para reforçar o programa DiverSifica da companhia, que foi criado em 2018
por iniciativa da alta gestão e da necessidade de alinhamento com os objetivos
estratégicos de ESG da empresa. As ações da Siemens ocorrem pelo menos desde
2010 com o lançamento do Liderança Z, grupo que nasceu com o objetivo de incentivar
a troca de experiências, informações e conhecimento, motivando as mulheres a se
fortalecerem e encorajando umas às outras no desenvolvimento da carreira. Em
2018, o grupo foi ampliado e incorporado ao DiverSifica, com o objetivo de promover a equidade
de gênero na Siemens no Brasil.