Cibersegurança é prioridade
Preocupações sobre cibersegurança e compatibilidade com versões
anteriores de sistemas existentes são os maiores desafios para 45% dos
participantes da pesquisa da Deloitte Brasil. O SiESTA é uma ferramenta desenvolvida
pela própria Siemens para realizar o serviço de auditoria nas redes dos nossos
clientes, permitindo mapear as vulnerabilidades de segurança e de ciclo de vida
dos produtos de forma rápida e eficiente. Um cracker (criminoso) explora
vulnerabilidades (por exemplo, uma falha num programa de computador) para fazer
um ataque. O SiESTA avalia o quão forte uma rede industrial é para resistir a
um ataque cibernético sem que o processo que ele controla seja afetado e ainda
sugere medidas para aumentar a segurança baseadas em recomendações
internacionais.
Outra
ferramenta é o Vilocify, uma aplicação usada para inventariar os equipamentos
conectados em uma rede de automação e fazer a gestão de vulnerabilidades,
reduzindo o tempo de exposição aos chamados ‘ataques de dia zero’, que é a
janela entre uma vulnerabilidade ser descoberta e corrigida. Tanto o SiESTA
quanto o Vilocify foram desenvolvidos pela companhia para proteger as suas
próprias fábricas e escritórios globalmente e agora estão sendo oferecidas ao
mercado como serviços. As duas ferramentas são multivendor, ou seja, testam e
fazem a gestão de produtos de qualquer fabricante.
Complementando
o tema, e acreditando que uma barreira importante para a digitalização é a
segurança cibernética das redes e dos dados dos clientes, a Siemens é uma das
companhias fundadoras do
Charter of Trust. Trata-se de uma aliança
internacional e com parceiros globais com o objetivo de criar um ambiente digital
seguro.
Conectividade entre máquinas e chão de
fábrica
Outro ponto levantado durante a apresentação da pesquisa durante o
evento da Siemens foi a importância da conectividade para as empresas, um dos
pilares mais importantes para promover a digitalização. De acordo com os
resultados, empresas têm interesse em utilizar serviços de nuvem para
implementar suas aplicações para redes sem fio, mas o desenho da solução com
auxílio externo não é uma prática comum.
As
máquinas se comunicam com computadores (na nuvem ou no chão de fábrica) para
que a produção seja mais flexível e eficiente. O 5G é a quinta geração das redes
móveis e tem um apelo especial para
a comunicação entre máquinas (M2M): sua baixa latência, alta capacidade de
tráfego e densidade de elementos conectados faz dele uma tecnologia muito
interessante para o ambiente industrial. A família Scalance da Siemens agora
incorpora também o padrão 5G para uso em redes públicas e privativas que, como
o próprio nome diz, são usadas no ambiente industrial para criar uma camada de
conectividade segura e confiável e que não depende de uma rede pública.
Dados em tempo real
A Siemens
lançou recentemente o Siemens Xcelerator, uma plataforma de negócios digital
aberta — que consiste em um portfólio, ecossistema e marketplace (mercado) com
aplicações desenvolvidas pela própria Siemens e por parceiros estratégicos. O
portfólio inclui a integração horizontal de todos os processos de produção,
desde o desenho
e simulação de produtos, dos seus processos produtivos (máquinas e
instalações), da automação da produção até o serviço e performance (IoT),
retroalimentando com dados em qualquer fase produtiva para implementar melhorias.
E também a
integração vertical, desde o chão de fábrica, passando pelos sistemas de
controle de produção e supervisórios. É a confluência de IT e OT completa,
abrangente, integrada e segura.