Dessa forma, por exemplo, permite a integração da base de engenharia proporcionada pelo COMOS com a base de gestão de manutenção do sistema SAP. Como benefício, há um controle para manter os dados da planta sempre atualizados, onde qualquer alteração em relação à operação ou equipamentos gera um alerta indicando a mudança para manter as informações corretas sobre o sistema.
“A digitalização de toda a gestão da planta com o COMOS dá à LD Celulose um maior controle do projeto, com acesso total das documentações de todas as áreas da planta. Além dos vários ganhos de engenharia, é uma plataforma que permite também uma maior facilidade em replicar os mesmos sistemas futuramente pelo cliente”, afirma Giovanino Di Niro, gerente executivo responsável pelo negócio de COMOS na Siemens Digital Industries Software.
Um fato importante na execução do projeto foi que a LD Celulose definiu com antecedência as ferramentas que seriam utilizadas pelos fornecedores durante o projeto. Graças à sua flexibilidade, a plataforma COMOS atendeu com maior aderência aos requisitos de trabalho, além também de fornecer treinamentos aos profissionais nos padrões pré-definidos pela empresa.
Para a implantação do sistema, que conta com nove empresas trabalhando com a mesma metodologia, foram utilizadas ferramentas de domínio de todo o grupo e posteriormente criadas configurações de base de dados próprias na qual as empresas alimentam com os seus projetos. Os sistemas buscam vantagens na segurança do processo, além da antecipação da avaliação da operação por meio de modelos consistentes antes da construção física, “Ou seja, temos um projeto que nos dá praticidade e maior confiabilidade no que estamos realmente adquirindo e entregando no prazo e custos definidos”, explica o PMO e coordenador de sistema da LD Celulose, Gustavo Dessotti.
Com investimento de US$ 1,3 bilhão e pioneira no Brasil em projeto 100% em 3D, a planta está sendo totalmente construída com os mais modernos sistemas de engenharia de processo e tridimensional. “O objetivo é agregar inovação em todo o processo de construção que atualmente forma a espinha dorsal da LD Celulose, com ferramentas de engenharia esquemática, modelos em 3D e base de dados integrada que abrangem o projeto, a construção, o start-up, a operação e a manutenção da Fábrica”, completa Joni Silva, controlador do projeto da LD Celulose.
A LD Celulose é uma joint-venture entre a austríaca Lenzing e a brasileira Dexco criada para implantar a nova unidade em Indianópolis, no Triângulo Mineiro. A empresa será uma das maiores fábricas do segmento do mundo com produção de 500 mil toneladas de celulose solúvel anualmente.