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Comunicado de Imprensa11 January 2023Siemens AGSão Paulo, Brasil
Siemens aponta cinco tendências de tecnologia para 2023
O grande destaque do ano
de 2023 será a consolidação da transformação digital, que se torna cada vez
mais urgente em um mundo orientado para a busca de eficiência em processos.
Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens, já antecipava em agosto do ano passado,
durante o Siemens Innovation Forum 2022, que o Brasil é um país de grande potencial para gerar valor e
empregos, ocupando lugar de destaque nos novos modelos de negócios. “A
digitalização hoje é o que, no passado, foi a máquina a vapor ou os sistemas
automatizados. É uma nova revolução”, afirmou ele ao comentar que essa
transformação, ao contrário das anteriores, que levavam décadas para serem
consolidadas, vai acontecer de forma muito mais rápida.
De olho nas tendências e
líder em soluções de engenharia e tecnologia há 175 anos – celebrados em 2022
–, a Siemens atua no impulsionamento da transformação digital das empresas e
aponta cinco temas que devem crescer muito e estar em evidência nos próximos
meses. Entre eles, o Gêmeo Digital, o Metaverso Industrial, o 5G Industrial, as
Plataformas “As a Service” e a Cibersegurança e como se conectam com a
plataforma de negócios digital aberta Siemens Xcelerator.
Gêmeo Digital
O gêmeo digital é uma
tecnologia-chave para os avanços nesta década. Trata-se de uma aplicação de
software que utiliza dados do mundo real para criar uma simulação computacional
de um objeto, como por exemplo, um edifício ou um serviço, podendo ser
utilizada para prever como seu respectivo gêmeo físico funcionará.
Como exemplo, é possível
apontar um caso de uso específico. O uso do gêmeo digital pode ajudar as
cidades a otimizar todos os aspectos do planejamento urbano, desde projetos e
construções até operações e gestão de distritos inteiros.
Esse tipo de aplicação,
em uma escala maior, já é uma realidade na Praça Siemensstadt, em Berlim, onde a
tecnologia interconecta edifícios, sistemas de transporte e outras infraestruturas,
como distribuição de energia. As vantagens são imensas em termos de melhorias
financeiras, sustentabilidade e habitabilidade.
Em 2022, a Siemens lançou
o Building X, solução que combina os
mundos real e digital dos edifícios, consolidando dados de várias fontes em um
gêmeo digital de operações prediais. Os usuários se beneficiam da transparência
que o Building X oferece em seus esforços para tornar suas edificações mais
sustentáveis, obter melhor desempenho do edifício e otimizar a experiência do
usuário – tudo resultando em melhores resultados comerciais.
Metaverso Industrial
O metaverso industrial é um ambiente virtual em 3D que
simula o mundo real, acessado por meio de aparelhos de tecnologia acessível
como celulares ou óculos VR. Dentro dessa possibilidade de criação infinita em
ambiente digital, são os avatares que farão a interação entre usuários e
máquinas. A experiência do metaverso da Siemens
baseia-se em sua tecnologia líder de gêmeo digital fotorrealista.
Rafael Alves, responsável
pela área de Digitalização da Siemens (foto), lembra que o gêmeo digital provoca um
ciclo de retroalimentação com o mundo físico, onde os dados de uma planta
voltam ao software para análise e melhorias nos processos. E, mais do que isso,
a simulação digital também pode acelerar a implantação das redes de comunicação
5G. “É possível criar uma fábrica ou cidade virtual para verificar os melhores
pontos onde instalar a infraestrutura”, completa o executivo. Embora o nome
seja metaverso industrial, é possível aplicar essa tecnologia em diferentes
segmentos, como por exemplo, infraestrutura.
5G Industrial
Em 2023, o conceito de
redes 5G privadas passa a transcender os limites de uma rede puramente física,
incluindo elementos como computação em nuvem, processamento de borda, uso de
aplicativos e armazenamento de dados totalmente virtualizados. O 5G agrega não
só mais velocidade para a internet móvel, mas também um tempo de resposta ao
envio de dados (latência) muito menor e uma capacidade mais ampla de processamento
de dispositivos conectados. A Siemens, líder em tecnologia com propósito, é a
primeira empresa brasileira a obter a licença definitiva para operar o o 5G Privativo Industrial em sua fábrica, em
Jundiaí.
“Uma das principais diferenças entre o 5G e as
gerações anteriores de redes celulares está em seu foco na comunicação
máquina-máquina e na Internet Industrial das Coisas (IoT) que, em um cenário de
aumento de demanda, torna o 5G peça fundamental desse quebra-cabeça
tecnológico”, explica Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens.
Plataformas “As a Service”
Com o fortalecimento de
redes, maior presença na nuvem e demanda por segurança de dados, as Plataformas
as a Service devem se tornar mais presentes e consolidadas. Essa solução
trabalha com o uso de inteligência artificial aliada à IoT, onde
superaplicativos, sistemas digitais imunes, gerenciamento de confiança e
segurança de IA podem ser desenvolvidos.
A Siemens, líder em tecnologia, e a Brasol, empresa do grupo
especializada em soluções de energia distribuída no modelo de serviço, criaram
um modelo de negócio inovador para o mercado de eletromobilidade. Trata-se de
um serviço customizado de carregamento para veículos elétricos e geração de
energia solar limpa na modalidade “Charging as a Service” (CaaS). Com ele, o
cliente do setor industrial ou comercial fica isento da compra e do
gerenciamento dos equipamentos SICHARGE UC da Siemens, que ficam sob a
responsabilidade da Brasol durante o período de contratação.
Cibersegurança
Dentro
do universo industrial, a segurança cibernética, a conectividade e a
digitalização irão transformar as empresas em até três anos, conforme acreditam
77% dos executivos de áreas de negócios e TI no Brasil responsáveis pelas redes
de dados em suas empresas, segundo a pesquisa “Empoderamento do cliente no novo
cenário de Telecom: os impactos da adoção de 5G e Wi Fi 6 nas empresas
brasileiras”, realizada pela Deloitte Brasil. Ainda de acordo com a pesquisa,
preocupações quanto à cibersegurança e compatibilidade com versões anteriores
de sistemas existentes são os maiores desafios para 45% dos mesmos executivos
respondentes.
Vale
ressaltar que, acreditando que uma barreira importante para a digitalização é a
segurança cibernética das redes e dos dados dos clientes, a Siemens é uma das
companhias fundadoras do Charter of Trust,
uma aliança internacional de parceiros globais com o objetivo de criar um
ambiente digital mais seguro. Com isso, o tema entra na pauta ESG, pois estamos
lidando com equipamentos que detém informações capazes de afetar vidas.
A Siemens está presente no Brasil há cerca de 150 anos e faz parte de um conglomerado global de tecnologia que se destaca pela excelência em engenharia, inovação, qualidade, confiança e internacionalidade por 170 anos. A Siemens atua globalmente com foco nas áreas de eletrificação, automação e digitalização. Uma das maiores produtoras mundiais de tecnologias voltadas à eficiência energética e à economia de recursos, a Siemens é líder no fornecimento de soluções eficientes de geração e de transmissão de energia, pioneira em soluções de infraestrutura, automação, drives e softwares para a indústria. Por meio da Siemens Healthineers, sua subsidiária listada na bolsa de valores, a empresa também é uma provedora líder de equipamentos médicos de imagem - como tomografia computadorizada e sistemas de imagem por ressonância magnética - e líder em diagnósticos laboratoriais, bem como em TI clínica.
As primeiras atividades da empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica pioneira entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1905, ocorria a fundação da empresa no País. Ao longo de sua história no Brasil, a Siemens contribuiu ativamente para a construção e para a modernização da infraestrutura. Hoje, os equipamentos e sistemas da Siemens são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada nacionalmente, 30% dos diagnósticos digitais por imagem realizados no Brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas nos últimos 10 anos. Atualmente, a empresa Siemens conta com 13 fábricas e sete centros de Pesquisa e Desenvolvimento espalhados por todo o território nacional.