As
principais diretrizes da pesquisa descrita no relatório incluem a necessidade de
a transição das infraestruturas ter um impacto positivo além da
descarbonização. Em segundo lugar, uma integração mais inteligente das
infraestruturas é obrigatória para provocar mudanças. Finalmente, devem ser
tomadas medidas urgentes e a toda a velocidade para evitar consequências
globais desastrosas.
Matthias
Rebellius, membro da diretoria executiva da Siemens AG e CEO da Smart
Infrastructure, disse: “A transição das infraestruturas está acelerando,
colocando pressão sobre os sistemas em todo o mundo – desde a área de energia,
à mobilidade e aos edifícios. A evolução das infraestruturas mundiais é da
maior importância para permitir o progresso em termos de descarbonização, da
eficiência dos recursos e do bem-estar social. A tecnologia e a digitalização
são fundamentais para se alcançar esta transição de forma inteligente e
sustentável. Na Siemens Smart Infrastructure já demos os primeiros passos,
criando produtos, sistemas, soluções e serviços inovadores para apoiar os
desafios presentes e futuros da urbanização e da mudança do clima.”
A
mudança não está acontecendo com rapidez suficiente em nível regional (dos
países)
Apesar
da aceleração da transição das infraestruturas, é necessário um progresso mais
rápido em nível regional (países) para apoiar um mundo com baixas emissões de
carbono. A energia é uma prioridade importante, pois quase três quartos das
emissões globais de gases do efeito estufa provêm da produção, utilização e
transporte da energia. De acordo com o relatório, menos de 10% acreditam que a
sua região (ou país) está “avançada, totalmente integrada e em grande escala”
nas principais metas energéticas da transição. De acordo com a
McKinsey, para descarbonizar o sistema energético mundial seriam
necessários cerca de USD 275 trilhões para fazer mudanças profundas na geração,
distribuição e consumo de energia elétrica. As autoridades regulamentadoras são
percebidas como tendo a maior fatia de responsabilidade nisto (de acordo com
31% dos entrevistados), seguidas de perto pelos proprietários finais dos
ativos, investidores/acionistas (25%). As empresas (17%), os políticos (13%) e
os cidadãos (13%) são descritos como tendo alguma responsabilidade, entretanto
com significativamente menos responsabilidade.
A
descarbonização é uma vantagem competitiva para as cidades
Na
luta contra as mudanças climáticas as cidades desempenham um papel importante.
Na pesquisa, metade dos entrevistados (51%) acredita que estar à frente na
descarbonização é uma vantagem competitiva para uma cidade. A descarbonização
da área de mobilidade, incluindo redes de transportes públicos e veículos
comerciais e privados, é uma prioridade para reduzir as emissões de carbono.
45% dos entrevistados sentem que as suas cidades fizeram progressos no sentido
de incentivar a utilização do transporte público. Entretanto, segundo o
relatório, 44% também acreditam que a privatização dos transportes públicos
aceleraria a descarbonização. Em termos de políticas de mobilidade viáveis, 46%
dos executivos acreditam que subsídios ou impostos deveriam ser usados para
tornar os carros elétricos mais baratos do que os veículos com motor a
combustão. Atualmente, a falta de infraestrutura para recarga de baterias foi
considerada a maior barreira à adoção generalizada de veículos elétricos.
Apenas 40% das organizações
esperam atingir as metas de descarbonização este ano
As empresas estão sob
pressão para descarbonizar seus modelos de negócio, ativos e infraestruturas.
De acordo com o relatório, quase metade tem metas para emissões de Escopo 1 e 2
(47%). Apenas 40% acham provável que cumprirão as suas metas no próximo ano e
apenas 44% esperam cumprir suas metas em 2030.
O relatório indica que pode
haver uma correlação entre a confiança nas perspectivas de crescimento
organizacional e a confiança nas metas de descarbonização.
Outra
área importante a ser considerada pelas empresas são seus edifícios. Apenas 37%
dos entrevistados classificaram sua organização como desenvolvida ou avançada
em termos de melhoria na eficiência energética de instalações e edifícios, e
apenas 30% disseram o mesmo para a eletrificação e/ou descarbonização de
sistemas de aquecimento e resfriamento. Há, no entanto, esperança de que as
empresas possam aproveitar soluções inovadoras para melhorar o desempenho e a
sustentabilidade dos seus edifícios sem a necessidade de novas construções
amplas, entretanto o progresso precisa de ser mais rápido.
Tecnologia e digitalização
para acelerar a transição
O relatório indica que a
tecnologia e a digitalização são fatores essenciais para uma transição de
infraestrutura bem-sucedida. Espera-se que isto tenha o maior impacto na
descarbonização, na eficiência dos recursos e no bem-estar das pessoas nos
próximos três anos. As principais tecnologias que poderiam ter o maior impacto
positivo incluem previsões e automação baseadas em IA, realidade virtual e
aumentada e redes móveis 5G. De acordo com quase metade dos entrevistados, a
digitalização tem um potencial significativo ou enorme para apoiar o progresso
na eficiência energética (48%), na produtividade (46%) e na descarbonização
(45%) nas suas organizações.
Matthias Rebellius
concluiu: “No geral, o relatório confirma que, embora nem sempre exista um
forte alinhamento entre os cidadãos, as empresas e o governo sobre os
principais requisitos e metas da transição de infraestruturas, é fundamental
agir agora para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A colaboração e a
digitalização nas áreas de energia, mobilidade e edifícios serão fundamentais
para preparar o caminho para um mundo descarbonizado.”
Este comunicado à
imprensa, bem como as fotos para a imprensa e outros materiais estão
disponíveis em
aqui.
[1]Para este relatório,
“Infraestruturas” refere-se a qualquer um dos sistemas (por exemplo, sistemas
de energia elétrica), serviços (por exemplo, hospitais), edifícios (por
exemplo, uma fábrica ou edifício de escritórios) e estruturas (por exemplo,
ferrovias) que são necessárias para que indústrias, cidades e países funcionem
eficazmente.
Para ler o estudo, clique
aqui.
Contato para imprensa: Siemens Smart Infrastructure
Lena Carlson
Telefone: +49 159 0168 4611
E-mail: lena.carlson@siemens.com